11 mai 2005

Porcelana Chinesa

Sensação assim, de arrancar a adaga e esvair-se em sangue. Trágico adeus. Sangue na neve, nada mais a perder. As últimas conseqüências, últimas lágrimas, sorrisos, palavras, beijos, olhares, promessas, gestos, o resto do gosto de um sonho... Qual era mesmo? A dança cega, a pele branca de porcelana, boca chinesa. Cores que o sonho inventou. Excesso de beleza cega. A coreografia da luta, dos gestos, das folhas caindo. Tanto sentimento assim vai acabar te matando.