"Quase analfabeto de si mesmo,
Sem vocabulário suficiente
para explicar-se sequer a um espelho..."
Caio F.
E porque parece que certas - ou todas - as coisas nos levam a outras. E porque, após horas de indecisão, algo - ou alguém, óbvio - me trouxe até aqui e encontrei esses fragmentos do Caio. Querendo, no momento em que os lia, escrever como ele. Caio com Cake ao fundo, de manhã. A preciosidade desses momentos é que faz a diferença. A idéia do que poderia ser uma vida perfeita. Literatura literalmente colada pelas paredes, portas, janelas, na porta da geladeira. Marilyn na parede ["Marlene on the wall...", Suzanne Vega]. Naquele sábado que parecia o dia que você escolheria para guardar numa redoma, como um peixe raro. Agora enxergo, retorno ao fio da meada para deixá-lo escapar intencionalmente. Não é mesmo para ter sentido ou explicação. São esses os momentos em que me descomplico.
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire