25 janvier 2005

perto demais













"Nem o mundo, nem mesmo o sol podem mostrar
simultaneamente ambas as faces"

Anaïs Nin



"Closer" é uma amargo deleite. Inúteis crenças e promessas de amores eternos que não existem [nesse exato instante, ouço "Roxanne" em ritmo de tango]. E o que é isso mesmo que chamam de amor? Um sentimentozinho egoísta e arrogante que não sobrevive mais do que alguns meses. Um vírus que vai ocupando e inutilizando célula por célula, como bolhas de plástico, furadas compulsivamente. Chega a ser patético presenciar esse jogo, cujo vencedor será o que melhor dissimular ou souber burlar melhor as regras [regras, aliás, que eu nunca compreendi direito]. Seja como for, palmas para Natalie Portman!

P.S. Ainda sobre "The Dreamers": vontade de ouvir toneladas de Janis Joplin no volume máximo! Ah, esse filme é um tributo ao cinema, aos amantes do cinema, aos amantes, à rebeldia, aos sonhos e aos meus insubstituíveis e venerados anos 60...






1 commentaire:

Anonyme a dit…

Era a esperança de tudo
Que poderíamos ter sido
Que me enchia com a esperança
De desejar
Coisas impossíveis..." [The Cure]


Para vc se reler...