11 janvier 2005

Tchekhov e Bardot

"Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade."
[Clarice Lispector, "Sobre a Escrita..."]

Ontem li, na orelha de um livro de Tchekov, que os melhores textos são aqueles que não são escritos. Quase levei Tchekov pra casa depois disso... Depois, vi Brigitte Bardot desfilando pela capa da Bravo numa foto dos anos 50. E queria levar Brigitte também. Nada agradável essa sensação de comprar pessoas como artigos de supermercado. No entanto, lá estão, insinuando-se, Clarice, Colasanti, Drummond, Cecília, Eliot, Callas... Ao som de Travis na Livraria Saraiva.

3 commentaires:

Gisalina a dit…

Mas eu te entendo TÃO bem...
(e a Brigite na capa da Bravo é algo, né? Eu tenho! rs)

Gisalina a dit…

Em tempo:
Brigitte.
(ai)

Dane a dit…

Oh eu não ví a Brigite...mas tudo bem , eu sei por vcs...