"I'm going hunting
I'm the hunter...
(you just didn't know me!)
(you just didn't know me!)..." [Hunter, Björk]
Há uma guerra declarada aqui bem perto. Uma guerra sangrenta onde os inimigos são seus próprios habitantes. Isolaram inteiramente suas fronteiras porque não admitiriam interferências. Não há mais munição alguma. Suas armas são o que encontram pelo caminho. Olhando ao redor, a imagem é de uma desolação sem fim: escombros, sangue, corpos mutilados. Não se sabe precisamente como tudo começou, nem o real motivo - se é que há - desse conflito. Sabe-se apenas que lutam aos prantos, até esvairem-se suas forças, sucumbindo nas mãos de um inimigo imaginário. Morrem de desgosto, de cansaço. Deixam-se morrer na esperança de abreviar todo esse sofrimento. Aos que sobrevivem, não resta alimento ou água. Os mais renomados especialistas bélicos descartam qualquer possibilidade de pacificação. Segundo eles, a previsão é de que não haja sobreviventes. A ONU, por sua vez, lavou [como de hábito] as mãos, alegando ser uma região de difícil acesso. "Nada podemos fazer", afirmou o porta-voz. "Esta é uma guerra interior."
2 commentaires:
Não me xinga que eu tô doente e tu tá em débito comigo, ora bolas.
Acabou o recesso de amiga. Pode me ligar que agora te atendo...rs
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