23 juin 2005

Unravel

Então ela pôs ideiazinhas mirabolantes na sua cabeça. E nós, por muito pouco, não fizemos das galerias do MARGS o nosso Louvre. Elas, essas mulheres, andam nos cochichando coisas, vêm com umas idéias. Daqui eu me movo lentamente, "Unravel" não me sai da cabeça.
"Meu coração vai se acabando lentamente, desvendado em uma bola de crochê". Isso é Björk.
Achei a biografia da Dorothy na biblioteca, e penso que nunca mais a devolverei. Encontrei os Inéditos de Ana C. também, edição antiga da Brasiliense. Peguei Big Loira de volta, marcado exatamente na mesma página. Visitei Pessoa e Hilda:
"Não tenho entendimento com os vivos, sempre soube dos mortos, ou sei da tua sombra, nunca sei de ti".
Fluxo-Floema. Edição de 1970, a primeira.
Já teve a sensação de que as edições antigas têm o cheiro deles, dos escritores? Você abre o livro e pronto, traz de volta toda uma época, pode conversar animadamente com eles ao redor da mesa. No café com Gisa e Alexandre, muita gente estava lá: Sylvia, Clarice, Emily, Caio, Katherine. Você deve tê-los visto nas fotos. Dorothy foi passar uns dias em São Paulo, deve ficar para o aniversário da Dani. Terá ido ao show de Cida Moreira? "Loucas noites, loucas noites!", diria Emily Dickinson.
Os livros que leio agora permanecem abertos. Deixará os seus?

3 commentaires:

Dane a dit…

já disse que te amo?
e que vou sair do orkut,. porque estou adoeçendo...
ah que lindo vcs, que lindos...

Gisalina a dit…

Foi linda nossa noite brincando de sonhadores.

Gisalina a dit…

ô Lord,
ontem eu dormi cedo, sem papos na madruga, disculpi.
E vai lá mudar a foto no orkut que já demorou.
Entendeu?
E ah,
deixa passar essa semana que PRECISO estudar MUITO que na próxima a gente se encontra com tempo indeterminado.

Beijim