23 décembre 2004

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Mario Quintana

Quando li isso, um nó na garganta foi inevitável. Somos movidos por esses números que os homens (sim, naquela época, como agora, o machismo sempre imperou...) inventaram para marcar o tempo. Comemoramos datas e aniversários, o primeiro beijo e a primeira transa, Natal, 30 anos de casamento, 980 anos de trabalho, Páscoa, Dia das Mães e até Finados. Comemorar Ano Novo... Peraí, e vocês acreditam mesmo que estão no ano de 2004, Século XXI? Ano Novo Chinês, Ano Novo Judaico... Acho que fico com o mais antigo...

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